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A História

“Era uma vez uma quinta com vinhas e uma vista soberba desde o cume das montanhas até ao leito do Rio Tua”

A Quinta do Carvalhido

A história da Quinta do Carvalhido tem início no século XVIII, no entanto os primeiros documentos disponíveis remontam a 1909 e à Trisavó Sancha Augusta Almada Menezes Pimentel, Viscondessa de Barcel.

Em 1909 deu-se uma grande cheia no rio Tua que destruiu a ponte velha , na época a única forma de atravessar o rio Tua. Assim, nos 50 anos que se seguiram apenas se podia atravessar o rio de barco. Chegados de comboio, subindo a histórica linha do Tua, era necessário descer até ao rio onde a travessia era feita num pequeno barco de madeira que se movia através do impulso do barqueiro , utilizando uma vara que chegava ao fundo do rio.

Em 1924, após a morte da Trisavó, foram feitas partilhas entre netos, e a Quinta do Carvalhido ficou para Maria Olímpia de Mendonça Machado de Araújo.

Em 1956, o marido da Tia Maria Olímpia, sensibilizado para o impacto que esta obra teria para a população, inicia a construção da nova ponte que liga Abreiro ao Vieiro e Vila Flor. (Esta ponte seria o primeiro ensaio para a construção de uma outra ponte, também de superior interesse, sobre o Rio Douro no Porto, a Ponte da Arrábida em 1963).

Tia Maria Olímpia
Tia Maria Olímpia
Álvaro Mendonça e Moura
Álvaro Mendonça e Moura
Era uma vez uma quinta com vinhas, um olival, amendoeiras e pinhal, com uma vista soberba desde o cume das montanhas até ao leito do Rio Tua, que vai acompanhando, como que a deleitar-se na preguiça do seu curso, estreito entre ravinas até à ponte, abrindo-se num lago para logo se estreitar, como se quisesse fugir para descer em direção à Brunheda, seguindo depois para a sua foz, no Rio Douro.
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É também nesta altura que é construída a casa principal da Quinta do Carvalhido, num terreno cedido pela Tia Maria Olímpia, para que os engenheiros envolvidos no projeto da ponte tivessem onde ficar hospedados. O local escolhido tem uma vista magnifica sobre vinhas e olivais, de onde se pode acompanhar o caminho de ferro e o rio Tua, que circunscrevem todo o lado poente da quinta. Também por esta altura se construiu a adega, com 4 lagares e 10 enormes tonéis onde se fazia e guardava vinho do Porto.

Os anos foram passando e em 1987, com a morte da tia Olímpia, o seu sobrinho, Álvaro de Mendonça Machado de Araújo Gomes de Moura, Pai da atual proprietária, herda a Quinta do Carvalhido, mantendo as vinhas e olivais e rentabilizando os investimentos que foram sendo feitos.

Desde esta época e por mais de 20 anos, a Quinta foi visitada e cuidada para garantir que as vinhas continuavam a produzir e que eram retirados os devidos benefícios económicos da venda de uvas para o vinho do Porto e para alguns produtores locais.

Em 2013 Maria de Fátima Costa de Mendonça e Moura Drummond Borges, herda a Quinta do Carvalhido e começa então esta aventura de recuperar a Quinta ao lado do seu marido, Pedro Paulo Frazão Drummond Borges. Esta aventura, que ainda hoje vai no início, é repartida entre dois grandes projetos: a reabilitação das casas, possibilitando receber toda a família (os 5 filhos e os 10+ netos) e os amigos ; e a reabilitação das vinhas com o intuito de iniciar a produção de vinho.

A decisão de avançar com a produção de vinho leva à restauração da adega da Quinta preparando-a para um dia nela se fazer vinho. É então criada a marca Quinta do Carvalhido e é em 2017 que a primeira colheita é engarrafada.

Hoje, em 2023, apresentamos um portfólio com duas marcas, Quinta do Carvalhido e Carvalhido onde estão disponíveis 5 referências: 2 Tintos, 2 Brancos e 1 Rosé.

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